O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), informou na tarde de hoje (26/8) que os requerimentos, aprovados mais cedo, para ouvir os ex-presidentes do banco foram de convocação, e não de convite.
Segundo Rotta, houve uma confusão e os requerimentos foram elaborados como sendo de convite, porém destacou que os integrantes do colegiado acertaram que todos os ex-dirigentes deveriam ser convocados, quando são obrigados a comparecer na CPI.
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A lista dos convocados inclui Eleazar de Carvalho Filho, Carlos Francisco Theodoro Macha Ribeiro de Lessa, Demian Fiocca e o ex-ministro Guido Mantega, que também esteve no comando do banco. A CPI apura denúncias sobre empréstimos feitos pelo BNDES a empresas e empreiteiras. Os deputados querem que os ex-presidentes expliquem os contratos de financiamento entre 2003 e 2015.
Os depoimentos dos ex-presidentes foram acordados em uma reunião reservada da comissão, há dois dias, quando o colegiado também aprovou a convocação de diretores da instituição, como José Henrique Paim Fernandes, diretor de Infraestrutura Social, Meio Ambiente e Agropecuário; Maurício Borges Lemos, de Administração Financeira e Operações Indiretas; Roberto Zurli Machado, de Infraestrutura e Insumos Básicos; Júlio Cesar Maciel Ramundo, diretor Industrial, Capital Empreendedor e Mercado de Capitais; Fernando Marques Santos, de Recursos Humanos e Gestão do Projeto Agir e Tecnologia da Informação; João Carlos Ferraz, de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico e Gestão de Riscos.
A CPI ouviu hoje o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho.