A revelação de que a empresa de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu R$ 27 milhões nos últimos quatro anos, sendo R$ 9,85 milhões de clientes investigados na Operaçao Lava-Jato, motivou uma ordem de apuração de vazamento de informações. Nesta terça-feira (18/8), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal que abra um inquérito para saber porque a movimentação financeira da empresa LILS foi obtida pela revista Veja.
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Em reportagem publicada no último fim de semana, a publicação mostrou que, de 2011 a 2015, a firma do ex-presidente teve uma movimentação, entre créditos e débitos, de R$ 52 milhões.
Entre as empresas que mais fizeram repasses para a LILS, estão as empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Corrêa, todas acusadas de pagarem propina a políticos e funcionários da Petrobras para obterem contratos na estatal.
O relatório do Coaf sobre ;classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento;, informa a revista.