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Cunha: Análise pedidos de impeachment continuarão sendo feitos com cautela

"Toda pressão é válida e justa, mas nós vamos continuar da mesma forma que fizemos até agora", declarou

Um dia após as manifestações que pediram a saída da presidente Dilma Rousseff do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que está preparado para enfrentar a pressão de partidos de oposição para que ele dê início ao processo de impeachment da petista. O deputado disse que análise dos pedidos de afastamento continuarão sendo apreciados com cautela e com base em fundamentos técnicos.

"Toda pressão é válida e justa, mas nós vamos continuar da mesma forma que fizemos até agora", declarou. O presidente da Câmara já indeferiu cinco pedidos por falta de cumprimento dos requisitos formais.

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Assim como tinha feito hoje mais cedo, Cunha evitou nesta tarde se aprofundar na análise dos protestos deste domingo. Apenas definiu as manifestações como "ordeiras e pacíficas". Ele disse ver os movimentos contra Dilma com "tranquilidade" e ressaltou que os manifestantes "exerceram com ênfase sua opinião".

Questionado sobre a "Agenda Brasil", com medidas de reação à atual crise, Cunha disse que não foi procurado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, ou pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o conjunto de propostas. Cunha afirmou que desconhece os projetos, que o pacote ainda não está definido e que o governo ainda não assumiu a agenda. "Ali é muita espuma. Quando baixar a espuma, vamos ver o que tem".