O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse, nesta sexta-feira (17/7), que é "solidário" à presidente Dilma Rousseff e defendeu a "governabilidade" como necessária para enfrentar a crise econômica. Ressaltando que falava em seu nome, e não do PMDB, o governador recusou-se a comentar sobre o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo e sobre eventuais divergências internas no partido.
[SAIBAMAIS]"A gente tem que separar muito a governabilidade das apurações (sobre corrupção)", afirmou Pezão, ao deixar a sessão de abertura da 157; reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais da Fazenda e ocorre neste momento, a portas fechadas, no Rio. "Quem for culpado que seja punido, em qualquer esfera, mas a gente não pode paralisar o País. Sou solidário à presidenta Dilma, tenho visto a luta dela para fazer as ajustes que precisam ser feitos na economia", completou.
O governador também citou a responsabilidade do Congresso na aprovação de medidas. "Sair dessa crise é dever de todos nós, que somos governantes ou parlamentares", disse Pezão, que também pregou a união como estratégia para combater a crise econômica, apesar da crise política.
"A briga, a divergência, tem que deixar para a hora propícia dos palanques. A gente já passou. A gente tem que trabalhar, tem que governar, tem salários a pagar, tem segurança para fazer, professor tem que dar aula, a saúde tem que funcionar. A população não pode pagar esse preço", afirmou Pezão.