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Politica

Acusado por lobista da Lava-Jato, Cunha anuncia hoje rompimento com governo

O movimento já era esperado por aliados e opositores do presidente da Câmara. Ele defende de maneira enfática que o PMDB tenha candidato próprio em 2018



Dentro do PMDB, Eduardo Cunha é a principal voz favorável ao rompimento com o PT. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em 14 de junho, ele já defendia o desembarque de seu partido do governo e o fim da aliança entre as duas legendas já a partir das eleições municipais do ano que vem. Na quarta-feira (15/7), ao lado de Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) Cunha voltou a defender de maneira enfática que o PMDB tenha candidato próprio em 2018. Foi seguido pelos correligionários.

Na quinta-feira, 16, em café da manhã com jornalistas, o presidente da Câmara fez novos ataques ao PT: "Não aguentamos mais não disputarmos a eleição e ficarmos perto do PT. Ninguém aguenta mais aliança com o PT"; "Estamos doidos para pular fora (do governo)"; "Um partido que não quero na aliança com o PMDB é o PT".