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Politica

Ex-presidente Lula esteve com Joaquim Levy antes de reunião com Dilma

Depois do diálogo, Lula saiu mais convencido da necessidade de tentar ajustar as contas públicas

Antes de se reunir com a presidente Dilma Rousseff e vários ministros petistas, em almoço no Palácio da Alvorada, na terça-feira (14/7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Lula vinha fazendo críticas ao ministro por causa da política de austeridade fiscal imposta, situação que o ex-presidente considerava estar prejudicando a popularidade de Dilma.

[SAIBAMAIS]Depois da conversa com Levy, Lula saiu mais convencido da necessidade de tentar ajustar as contas públicas, neste momento, para que o governo possa respirar aliviado no futuro. A conversa teria levado Lula a pensar em mudar o tom das críticas à atual política econômica, como também a tentar pedir unidade aos petistas na defesa das medidas, que representam um projeto de governo.

Lula teria pedido também que seja apresentada dentro de pouco tempo uma luz para o período após o ajuste, de forma a dar esperanças a todos sobre o futuro. Segundo o ex-presidente, isso facilitaria o convencimento de que o País passa por uma fase que passará logo, assim que as medidas fiscais forem aprovadas no Congresso e começarem a apresentar resultados.



O ex-presidente quer que Dilma comece a falar do futuro. Acha que isso deve ser feito em viagens não só da presidente, mas de seus ministros e também de parlamentares. Lula acredita que todos devem e podem defender melhor os programas do governo como os de logística, safra e de proteção ao emprego.

Ele quer que sejam apresentadas todas as "agendas positivas" do governo, salientando que "são inúmeras". Lula disse que assim que Dilma e os ministros começarem a viajar pelo País, ele também fará o mesmo, para ajudar nessa ação de divulgação das medidas e de defesa do governo.

Depois o presidente Lula disse à presidente Dilma e aos ministros presentes à reunião no Palácio da Alvorada precisam mobilizar as suas bases para "reverberar" as ações governamentais por todo o País. Defendeu também que todos precisam também se empenhar, junto às suas bancadas, para ajudar na aprovação das medidas essenciais para o governo no Congresso.