Agência Estado
postado em 15/07/2015 08:37
Em nota, o ex-diretor da Coordenadoria de Administração Tributária (CAT) José Clóvis Cabrera negou as suspeitas. "Durante minha gestão na CAT, nunca fui comunicado, formal ou informalmente, de qualquer desaparecimento de processo no TIT, que exigisse adoção de medidas administrativas de minha parte." Ele negou ter recebido qualquer informação do Ministério Público em relação às investigações em andamento, bem como providências que poderia ter tomado.[SAIBAMAIS]Cabrera contou que, um dia antes da operação da Polícia Federal, foi informado pelo delegado do caso sobre as diligências na Secretaria da Fazenda e deu apoio às investigações. "Providenciei o apoio necessário, sem solicitar qualquer detalhe sobre o tipo de verificação que seria feito ou qual seria o órgão ou instalações a serem diligenciados, para preservar o alvo e a eficácia da busca e apreensão." A Corregedoria acompanhou a busca e apreensão.
Procurado por meio da assessoria da Secretaria da Fazenda, o presidente do TIT José Paulo Neves, não se manifestou. Em nota, a pasta informou que o órgão sempre colaborou com a PF. A pasta informou que Corregedoria concluiu que todos os processos foram localizados. Todas as informações pedidas pela promotoria foram prestadas por Neves em 2014.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.