Agência Estado
postado em 14/07/2015 12:10
O ministro da Advocacia Geral da União, Luiz Inácio Adams, afirmou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que ele rejeita o termo "pedaladas fiscais" e a indicação de que houve atrasos nos repasses aos bancos seria uma espécie de cheque especial. "Despesas para o pagamento de benefícios sociais são erráticas", afirmou Adams.O ministro, que está discursando ao lado do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ressaltou mais uma vez que cabe ao Congresso Nacional a responsabilidade sobre a rejeição ou aprovação das contas da presidente Dilma Rousseff. Segundo Adams, "a instância decisória sobre as contas da presidente Dilma é o Congresso". O dirigente da AGU fez questão de ponderar a importância de esclarecer os feitos do governo sobre o tema.
Adams defendeu como legal a equalização de juros das operações de crédito feitas pelo Tesouro Nacional. Ainda segundo ele, todas essas operações admitem prazo de carência.
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, foi convidado a participar da audiência mas enviou ofício justificando sua ausência.