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Politica

Câmara aprova moção de repúdio contra Venezuela e cobra posição do governo

Cunha designou uma comissão de deputados para ir ainda hoje ao Ministério das Relações Exteriores para saber do ministro Mauro Vieira a posição do governo brasileiro em relação ao incidente

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (18) uma moção de repúdio aos atos contra senadores brasileiros que estiveram na Venezuela para conhecer as condições dos presos que se opõem ao governo daquele país. A aprovação da moção ocorreu após protestos no plenário contra manifestantes venezuelanos que protestaram atacando o veículo onde os parlamentares brasileiros estavam.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se uniu aos parlamentares que protestavam contra atitude dos venezuelanos e cobrou uma posição do governo. ;Não há dúvida que o governo brasileiro tem de manifestar sua repulsa à agressão.;

Cunha designou uma comissão de deputados para ir ainda hoje ao Ministério das Relações Exteriores para saber do ministro Mauro Vieira a posição do governo brasileiro em relação ao incidente.

;Não podemos admitir que senadores brasileiros, que chegaram em avião da Força Aérea Brasileira, com uma suposta escolta policial, sejam submetidos a agressões dessa natureza. Então, nosso repúdio ao fato.; Ele explicou que já pediu ao ministro Mauro Vieira informações mais detalhadas sobre o ocorrido e pediu providências do governo.

;Solicitei a ele [ministro] que o governo se manifestasse para o Parlamento ter ciência do que o governo está fazendo para garantir a integridade da delegação.;



Segundo Eduardo Cunha, o ministro foi chamado pela presidenta Dilma Rousseff e ;deve estar avaliando a posição do governo brasileiro;, informou. "O ministro não está se negando a prestar os esclarecimentos que pedimos. ele nos relatou todo o ocorrido", esclareceu.

Cunha acrescentou que as informações indicam que a integridade dos senadores está preservada e que, neste momento, eles estão no aeroporto. "Mas a delegação ficou sob risco. ;Esse risco não é admissível", concluiu Cunha.