O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) escolheu proposta para o último lote que faltava para um enorme e polêmico programa de consultoria em engenharia para os próximos cinco anos. O órgão decidiu contratar uma empresa por R$ 57 milhões para cuidar de obras da malha ferroviária. Com isso, chega a R$ 455 milhões o custo do programa, se considerados os cinco lotes. Como mostrou o Correio na semana passada, uma ação popular, apoiada pelo Ministério Público, questiona os gastos na Justiça, que suspendeu temporariamente o contrato com o principal consórcio, o Accenture-Dynatest. A procuradora Maria Cordioli Camelo entende que as despesas são dobradas porque já existem 35 contratos em vigor no órgão e afirma que a concorrência por meio de Regime Diferenciado de Contratações (RDC) foi irregular.
A Diretoria do Dnit nega. Diz que o resultado é o inverso do que sustenta o Ministério Público. Como a licitação foi orçada inicialmente em R$ 689 milhões, entende que há economia aos de R$ 234 milhões, ou 34%.
As empresas deverão prestar assessoria em ;gestão pública e engenharia consultiva para atuação nas áreas de planejamento e gestão, com o aprimoramento dos mecanismos de governança e gerenciamento das demandas dos empreendimentos e programas; do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Só o consórcio Accenture-Dynatest ficou com três lotes que totalizam R$ 326 milhões para fazer a direção-geral, a pesquisa e administrar a malha rodoviária. A diretoria do departamento não informou ao Correio o nome da empresa que venceu o lote 4 para cuidar da malha ferroviária. ;O processo do grupo III ainda não foi homologado;, justificou a assessoria do Dnit. O consórcio Ecoplan-Pmtech vai cuidar da administração.
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