O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) se manifestou sobre os temas citados por Nilma. Segundo ele, a representatividade da juventude negra é essencial ;para que o Brasil garanta direitos humanos e a vida da nossa juventude;.
E acrescentou: ;Considero que o que se faz hoje no Brasil é um verdadeiro genocídio contra nossa juventude: precisamos implementar políticas públicas que impeçam essa violação;, disse.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) defendeu a necessidade de contemplar a diversidade brasileira na tomada de decisões no país. ;Esse plenário [da Câmara] é desigual e está distanciado do rosto real da nação brasileira. Temos um plenário e um poder que é branco, masculino e ligado a uma classe social e, do lado de fora, nas periferias urbanas, temos os negros e negras;.
Durante sua exposição na comissão geral, a ministra Nilma Lino apresentou as proposições que considera prioritárias na agenda legislativa da Câmara dos Deputados. Entre elas está o Projeto de Lei 7103/2014, que propõe a inclusão do quesito cor ou raça nos prontuários, registros e cadastramentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Outro item é a rejeição à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215/2000) que transfere ao Congresso Nacional a competência para demarcação de terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação. A ministra também apóia o Projeto de Lei 932/2015, que estabelece cota para representação de afrodescendentes na publicidade governamental.