Na reta final para a sabatina à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o jurista Luiz Edson Fachin intensificou o périplo a gabinetes de senadores para tentar garantir a aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima quarta-feira. A exemplo da semana passada, a oposição pretende endurecer os questionamentos sobre pontos considerados conflituosos no currículo do jurista.
No início da romaria, que começou logo após ser indicado à vaga pela presidente Dilma Rousseff, há três semanas, o advogado deu preferência ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois, visitou integrantes da CCJ e líderes, e pretende concluir a caminhada aos 81 gabinetes antes da semana que vem. Na agenda, tenta encaixar pelo menos quatro senadores por dia, em visitas intercaladas a cada 30 minutos.
Em alguns gabinetes de peemedebistas, o jurista passou duas vezes. Na semana passada, ganhou o apoio de parte dos que antes se mostravam contrários à indicação, graças a articulações políticas no Paraná. A liderança do PMDB vai deixar os senadores livres para sabatinar Fachin, sem orientação de bancada.
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