A Caixa Econômica Federal informou na tarde desta sexta-feira (10/4) que vai enviar, ;imediatamente;, todos os contratos de empresas investigadas na Operação Lava-Jato à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Controladoria Geral da União (CGU). Na 11; fase da operação, o juiz Sérgio Moro determinou a prisão dos ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE).
Vargas é suspeito de receber R$ 2,39 milhões em propina da IT7 Sistemas, que mantém contratos de cerca de R$ 50 milhões com a Caixa. Segundo a contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, ela fez notas fiscais fictícias para ocultar a entrega dos subornos em espécie para o ex-deputado e seu irmão León Vargas.
[SAIBAMAIS]Além disso, uma agência de publicidade com contas no banco estatal e no Ministério da Saúde e repassava valores para outras duas empresas de Vargas e León, segundo os investigadores da Lava-Jato.
A Caixa informou ainda que vai abrir uma apuração interna para averiguar ;os fatos revelados hoje pela Polícia Federal;. ;A Caixa reitera que colaborará integralmente com as investigações;, disse o banco em nota.
Íntegra da nota do banco
NOTA DA CAIXA
Nota de esclarecimento sobre a investigação da Operação Lava Jato
A Caixa Econômica Federal informa que abrirá apuração interna para averiguar os fatos revelados hoje pela Polícia Federal no âmbito da investigação da Operação Lava Jato. A CAIXA reitera que colaborará integralmente com as investigações e informa que encaminhará imediatamente todos os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público.
À disposição.
10/04/2015%u2028
Assessoria de Imprensa da CAIXA