O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não retirará de pauta, por iniciativa própria, o requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que regulamenta a terceirização.
A proposta está na pauta de votação de hoje (7) e poderá levar alguns dias para ser concluída. Segundo ele, as manifestações ocorridas hoje, contrárias à aprovação do projeto e que geraram violência na Casa, podem antecipar a votação da matéria como resposta dos deputados.
Para Cunha, pressões ocorridas de forma ;indevida; levam o Congresso a responder votando. ;Protestos são legítimos, mas, quando partem para agressão, depredação e o baixo nível que imperou hoje, o Congresso tem de reagir. De minha parte, só me estimula a votar mais.; Ele disse que o projeto está tramitando há 11 anos na Câmara e que há 45 dias ele avisou que a proposta seria votada esta semana.
Em relação às manifestações e enfrentamentos envolvendo manifestantes contrários à aprovação da terceirização e a polícia, gerando depredações nas dependências da Câmara, esclareceu que, caso deputados estejam envolvidos no episódio e na incitação de manifestantes, serão punidos. ;Há imagens. Pedirei que a Corregedoria Parlamentar apure se houve quebra de decoro por parte de algum deputado. Se houve, serão aplicadas as sanções cabíveis;, acrescentou.
O presidente da Câmara informou que ainda hoje colocará em votação a urgência ao projeto da terceirização e que amanhã, entre 9h e 14 h, fará sessão extraordinária para debater a matéria na sessão ordinária marcada para 14h. O presidente da Câmara acrescentou que pretende votar o mérito e deixar emendas e os destaques que modificam o texto para terça-feira da próxima semana.