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Politica

Avenida Paulista é o local de encontro das manifestações de São Paulo

As pessoas foram à Avenida Paulista criticar o governo da presidente Dilma Rousseff



A cidade de São Paulo concentrou o maior volume de manifestantes neste domingo (15/3) de protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff que ocorreram em 23 estados e no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, mais de 1 milhão de pessoas ocuparam a Avenida Paulista, segundo o Datafolha, foram 210 mil pessoas.

[SAIBAMAIS]As pessoas estavam vestidas com as cores da bandeira do Brasil e começaram a chegar bem cedo para o evento marcado para ter início às 14h.Antes do meio-dia, um grupo de motoqueiros chegou a interditar a via da avenida sentido Paraíso. A maioria dos manifestantes se concentrou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e chegou ao local de metrô. O protesto teve a participação de um comboio de 60 caminhões, que seguiu pela Avenida Rebouças.

Participaram do ato da Paulista pessoas de todas as idades. Um dos manifestantes, o médico Walter Amorim, 65 anos, declarou que defendia a democracia e a liberdade. Já o jovem administrador de empresas Diego Vagner, 25 anos, fez questão de dizer que é apartidário e que veio ao ato porque está insatisfeito com a atual situação política e econômica do país. ;Acho que o Brasil está acordando para a reforma política necessária;, declarou.

A cantora Wanessa subiu no carro de som e cantou o Hino Nacional. O cantor Lobão, o apresentador Otávio Mesquita, o ex-jogador Ronaldo e o ator global Mavino Salvador foram algumas das celebridades que estavam na passeata.

O protesto foi pacífico e nenhum incidente grave foi registrado pela Polícia Militar. Os manifestantes começaram a dispersar por volta das 18h. Pouco antes, houve um princípio de tumulto na Estação Consolação do Metrô, que foi fechada pela polícia que prendeu um grupo de 20 pessoas que estavam portando explosivos denominados "Carecas do Subúrbio".