O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reproduziu, neste sábado (7/3), no Facebook, nota em defesa do correligionário e ex-governador de Minas Antonio Anastasia. O tucano é o único parlamentar de oposição incluído na lista de Janot ; a partir de agora, ele será alvo de investigação no Supremo com outros 11 senadores e 22 deputados, a maioria do PP, do PMDB, do PT e do PTB.
O próprio Anastasia disse, por meio de assessoria, que só comentará o assunto quando seu advogado tiver acesso às acusações, que até então estavam sobre sigilo. Além de Anastasia, há outro mineiro na lista: o deputado federal Luiz Fenando Faria (PP).
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;O PSDB recebe a divulgação da chamada ;lista do Janot; pelo Supremo Tribunal Federal com a serenidade e a responsabilidade de um partido que sempre se dedicou à coisa pública com zelo e correção. Torna-se agora imprescindível a análise dos fatos que ensejaram os procedimentos instaurados (...);, diz um trecho de nota dos tucanos. No texto, o partido anuncia que apelará aos conselhos de Ética da Câmara e do Senado, ;considerando os elementos já contidos nos inquéritos e a individualização das condutas para definir os procedimentos a serem tomados a partir de agora;. Anteriormente, o Psol e o PPS já haviam lançado nota em que se comprometiam a abrir investigações no Congresso contra os parlamentares citados.
[SAIBAMAIS];No que se refere ao senador Antonio Anastasia, cuja história e trabalho só geraram benefícios ao Brasil, com exemplos de uma gestão eficiente e responsável, não obstante a surpresa com sua inclusão na relação, temos a mais absoluta certeza de que tudo será plenamente esclarecido. Por conhecermos o seu proceder irretocável, em tantos anos de vida pública, temos a convicção de que a sua inocência será evidenciada;, continua a nota. "Neste momento, a melhor forma de nos dedicarmos à sua defesa é termos nossas atenções voltadas à análise dos fatos para que possamos dar, o quanto antes, as respostas que o país espera, com ansiedade, sobre a lisura de suas ações."
Além de Aécio, assinam o texto os líderes do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP); e no Senado, Cássio Cunha Lima (PB).