As medidas de ajuste apresentadas pelo governo dificultam o acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, pensão por morte e seguro defeso, por exemplo. Segundo o governo, elas são necessárias para fazer uma economia de R$ 18 bilhões ao ano e corrigir fraudes. As propostas são de contestação por parte de centrais sindicais e de parlamentares, inclusive da base, que tem feito uma série de emendas às duas medidas provisórias que tratam das medidas no Congresso Nacional. Antes do início do jantar, 22 integrantes de Forças Sindicais estiveram em frente ao Palácio para protestar e pedir o veto total das medidas.
Na ocasião, integrantes da legenda aproveitaram para reclamar a falta de participação na elaboração de políticas públicas. ;Não é uma reclamação, mas uma observação. O ponto mais forte tocado é que precisa haver uma definição de uma coalização que venha a satisfazer os interesses do país.;, disse. Segundo ela, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante reconheceu que é preciso ouvir mais o PMDB.
Estiveram presentes no jantar os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento); Alexandre Tombini (Banco Central); Aloizio Mercadante (Casa Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Kátia Abreu (Agricultura), Vinícius Lages (Turismo), Edinho Araújo (Portos), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Helder Barbalho (Pesca). Também confirmaram presença o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani. O ex-presidente José Sarney e o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves também estiveram presentes.