O Congresso prepara uma turbinada nos valores do Fundo Partidário de 2015. Parlamentares ouvidos pelo Correio dão como certo que o reajuste deve ser ainda maior que o de 2014, quando teve um acréscimo de R$ 100 milhões ao valor original. O aumento é admitido, inclusive, pelo relator-geral do Orçamento de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR). ;A gente está discutindo isso. Todo ano há um aumento no fundo, e o valor depende da avaliação que é feita no Congresso;, disse. ;Este ano teremos uma conjuntura complicada do ponto de vista da arrecadação dos partidos, com menos doações de empresas, por conta da celeuma das investigações (da Lava-Jato);, completou ele.
Ainda segundo Jucá, o aumento do número de partidos é outro fator que tende a puxar para cima o reajuste feito pelo Congresso. O Brasil encerrou 2014 com 32 legendas registrados no TSE, dos quais 28 elegeram deputados para a Câmara. ;Os presidentes dos partidos estão preocupados, vários vieram conversar comigo sobre isso (...). Além disso, tem o aumento no número de partidos, e isso exige um reajuste para viabilizar as contas;, disse Jucá. Líderes da base ouvidos pelo Correio também mostraram preocupação com o aumento do número de partidos registrados. ;Se a verba continuar igual, vai cair o rateio;, disse um deles.
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