[SAIBAMAIS]A irritação de Marta ; que arrematou as críticas em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo dizendo que ;ou o PT muda ou acaba; ; está diretamente ligada ao fato de o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ser a primeira opção da legenda para o estado em 2016. ;Haddad melhorou muito a popularidade dele e, se melhorar ainda mais, tem grandes chances de ser reeleito. Não vejo por que o partido abrir mão do nome dele;, diz um cacique petista.
Além da briga interna com a senadora ; que pode deixar o partido ;, o PT enfrenta dificuldades para fechar aliança com o PMDB. Líderes dos dois partidos tentam viabilizar uma chapa única, com o peemedebita Gabriel Chalita como vice. A escolha dele, recém-convidado por Haddad para assumir a Secretaria de Educação da prefeitura, entretanto, não é consenso entre os peemedebistas. O candidato derrotado ao governo do estado Paulo Skaf (PMDB) tem sinalizado interesse em entrar na corrida.
Em São Paulo, não é só o PT da ex-ministra e o PMDB que já se mobilizam para tentar montar a candidatura. O PSDB viu a lista de pré-candidatos crescer após as eleições presidenciais. Entre os principais nomes, estão José Aníbal, suplente do senador eleito José Serra; os deputados Bruno Covas e Ricardo Tripoli; além do vereador Andrea Matarazzo. Desta vez, José Serra, eleito senador, se apressou em negar interesse em participar das prévias.
Outro que entrará na disputa pela prefeitura é o deputado federal mais votado do estado, Celso Russomanno (PRB). Assim que eleito, ele anunciou a pré-candidatura. ;Tenho dito ; durante a campanha inteira ; e fui cobrado na capital paulista a voltar para a disputa pela prefeitura de São Paulo;, disse, na época.
Rio de Janeiro
Mesmo com as declarações de apoio de Paes, Picciani tem dito que ainda está cedo para discutir o futuro da prefeitura. A parte do PMDB que está fechada com Pedro Paulo também aposta no apoio do PT. Mas a recomposição entre os dois não será fácil. Entre os petistas, os mais cotados para a disputa são o deputado Alessandro Molon e o vice-prefeito, Adilson Pires.
Também são pré-candidatos à prefeitura o senador eleito Romário (PSB), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), a deputada federal eleita Clarissa Garotinho (PR), o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Otávio Leite (PSDB).
Em Salvador, a não ser que ocorra uma grande mudança no cenário político, o prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), bem avaliado pela população, é candidato à reeleição. Para enfrentá-lo, o PT ainda não tem um nome forte. Político mais lembrado entre os aliados, Nelson Pelegrino tentou a prefeitura quatro vezes, mas saiu derrotado em todas. Embora outros nomes do partido tentem se fortalecer, como o deputado Valmir Assunção, o governador, Rui Costa (PT), já dá sinais de que apoiará um candidato da base, como a deputada Alice Portugal (PCdoB).
Rio Grande do Sul
No Sul, Porto Alegre se despede do prefeito, José Fortunati (PDT), no ano que vem. O partido estuda qual caminho adotará: apoiar Sebastião Melo (PMDB), atual vice-prefeito, como cabeça de chapa; ou lançar Vieira da Cunha (PDT) como candidato principal. Pelo PT, são lembrados os nomes dos deputados federais Maria do Rosário e Henrique Fontana. O partido, entretanto, avalia também a possibilidade de apoiar a candidatura de Manuela d;Ávila (PCdoB), que começa mandato de deputada estadual.