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[SAIBAMAIS]Chamando-o de um dos melhores criminalistas, Lula afirmou que o amigo foi um corajoso defensor da lei. ;Foi um homem raro e que muito contribuiu para mudar a história do país. Sua atuação como ministro foi fundamental para o combate ao crime e a garantia do cumprimento da Lei;. Também compartilhou o sentimento de perda com a esposa de Thomaz Bastos Maria Leonor de Castro Bastos, família, amigos e tantos admiradores que Márcio Thomaz Bastos fez ao longo da vida.
Perfil
Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na turma de 1958, Márcio Thomaz Bastos foi presidente da OAB-SP entre 1983 e 1985 e do Conselho Federal da OAB (1987 a 1989) antes de virar ministro da Justiça (2003 a 2007), durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É considerado um dos principais criminalistas do país. Mesmo após deixar o ministério, continuou em evidência no meio jurídico, por atuar em casos de grande repercussão nacional. Thomaz Bastos atuou na acusação dos assassinos do ambientalista Chico Mendes, do cantor Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta Neves.
Ele também participou do julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, no qual defendeu ex-dirigentes do Banco Rural, como José Roberto Salgado, condenado a uma pena de 14 anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. O advogado atuou ainda na defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por 48 ataques sexuais a 37 vítimas.
Nascido no dia 30 de julho de 1935, em Cruzeiro, interior de São Paulo, era casado com Maria Leonor de Castro Bastos. Ele deixa uma filha, Marcela.