A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu nesta quarta-feira (19/11) um processo para analisar as denúncias da Operação Lava-Jato envolvendo o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitando mais informações à Petrobras e a ex-autoridade. Duque foi preso na última sexta-feira, na sétima etapa da operação, sob suspeita de participar de um esquema de pagamento de propina com verba da estatal.
Os advogados do ex-diretor têm dez dias para apresentar a defesa. A pena que pode ser aplicada ao Duque é uma censura ética, que funciona como uma mancha no currículo, mas não há prazo para concluir o processo.
[SAIBAMAIS]
A comissão pediu ainda à Justiça acesso ao depoimento do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, devido a um outro processo aberto em 28 de julho. Em nota, o colegiado informou que "está acompanhando de perto todos os desdobramentos" da operação. "Vamos investigar, mas eu não vou fazer pré pré-julgamento. O que sai no jornal não é prova, é notícia. Tem de ser bem ponderado, claro", esclareceu o presidente do colegiado, Américo Lacombe.