Durante reunião do conselho político do PMDB ontem, os caciques do partido minimizaram uma possível crise interna e outra com o PT, ainda como rescaldo das posições tomadas durante a disputa eleitoral. Os peemedebistas apoiam a indicação do líder da legenda na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à presidência da Casa. O PT reivindica o posto e trabalha para enfraquecer a candidatura do parlamentar, que se posicionou contra o governo por diversas vezes nesta Legislatura.
Para o vice-presidente da República, Michel Temer, a candidatura de Cunha está encaminhada. No entanto, ele evitou declarar apoio. ;Estou no Executivo agora. Embora minha alma seja parlamentar, este é um assunto do Poder Legislativo. Eles estão trabalhando para verificar se fazem rodízio ou não (entre os partidos). Temos três meses pela frente, ainda dá tempo de discutir o assunto. Mas Eduardo Cunha é um candidato que está pré-lançado e se conseguir unir muita gente é provável que siga adiante;, disse Temer.
O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, endossou o apoio. ;Ele tem condições de ocupar a Presidência. A bancada está unida em torno desse projeto. Ele é o líder, e eu acho que tem condições de pleitear;, defendeu. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a disputa pela cadeira não deve gerar atritos com o PT. ;Faz parte do processo democrático. É preciso compor quando for necessário e, não sendo possível compor, juntar os cacos, tem que ir para uma eleição;, disse. Ele acredita que as duas legendas precisam ;sentar, conversar, organizar as coisas;.
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