O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a afirmar, na manhã desta quinta-feira (6/11), que desempenhará papel vigilante diante da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o líder tucano, os ataques contra o PT ocorrerão com mais intensidade pelo meio democrático. Ele reforçou as críticas aos grupos radicais que defendem a implantação do regime militar, em entrevista à Rádio Estadão.
[SAIBAMAIS] "Nós entedemos que há frustração com o resultado das eleições. Mas não podemos permitir que setores radicais defendam a volta do regime militar", disse. Aécio afirmou reconhecer a vítória da presidente Dilma e que não pediu a recontagem dos votos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o parlamentar, o PSDB fez uma requisição de dados à Corte em vista de processos eleitorais futuros. "Nós aceitamos esse resultado. Só queremos entender como funciona o processo como qualquer cidadão."
Aécio também criticou os recentes anúncios de aumento de juros, energia e o reajuste da gasolina, nos próximos dias. "Tenho cobrado do governo que apresente os resultados que disse que tinha, pois estamos vendo um cenário de aumentos. (...) Infelizmente o discurso da mentira venceu. Ela (Dilma) atacava justamente essas medidas. E dizia que aumentar o juros é tirar a comida a mesa do trabalhador brasileiro. Olha aí a presidente tirando a comida da mesa do trabalhador", argumentou.