Três ministros foram escalados para exaltar os dados positivos mostrados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 - também coube ao trio minimizar os problemas apontados no levantamento. Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, explicou que o aumento da taxa de desemprego se deve a uma maior procura dos jovens por estudos e desconversou sobre a estagnação da redução da desigualdade. ;Depois de 10 anos consecutivos de redução, é natural que a série tenha uma certa flutuação, mas a boa notícia é que a desigualdade já voltou a cair em 2014;, assegurou, com base na Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
[SAIBAMAIS]Neri ressaltou que houve aumento da renda ;para todos os brasileiros;. ;Mesmo os mais pobres tiveram um crescimento de 2,2%.; O ministro ainda valorizou a melhora ;qualitativa; do trabalho, possibilitada ;por um crescimento das boas ocupações, com carteira. Mas o dado mais representativo é o aumento do salário real, em 5,7%;.
Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, disse que a desigualdade ;não pode ser medida só pela renda;. Entre os exemplos citados por ela como de impacto positivo para a população mais pobre, está o Programa Mais Médicos - um dos motes da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.
O titular do Ministério da Educação, Henrique Paim, falou da ;trajetória consistente de redução do analfabetismo no Brasil;, que caiu de 8,7%, em 2012, para 8,3% no ano passado. Segundo Paim, o país ;fechou a torneira do analfabetismo; entre os mais jovens, de até 29 anos. No entanto, ao ser questionado sobre a lentidão do progresso entre os brasileiros acima dos 60 anos ; dos quais um em cada quatro ainda é analfabeto ;, ele culpou a ;história da educação brasileira; e listou dificuldades para que as políticas de alfabetização alcancem esse grupo.