A economia só aparece pouco nas eleições quando as coisas vão bem. Em 2010, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5%, a situação era bem mais fácil para o governo. Não havia muito a explicar ou prometer. Agora, a situação é outra. O desemprego está em um nível dos mais baixos historicamente, mas a inflação caminha perto do teto da meta e o crescimento dificilmente passará de 0,5%. Não à toa, discussões técnicas, como a independência do Banco Central (BC), aparecem até no horário político, em filminhos que tentam mostrar os eventuais reflexos da medida na mesa da nova classe média.
As especulações, porém, vão muito além desse tema. Passam pelo nome do futuro ocupante do Ministério da Fazenda. Aécio Neves (PSDB), em uma atitude inédita, é o único que deixou claro, de antemão, quem pretende escolher: Arminio Fraga, presidente do BC no governo de Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rousseff (PT) não fala em nomes, mas revelou, na semana passada, que Guido Mantega não estará no cargo no segundo mandato. Com isso, cresceram as apostas em Henrique Meirelles, também ex-presidente do BC, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A escolha pressupõe uma mudança da política econômica, do atual viés intervencionista para outro, mais ortodoxo.
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O neomarineiro André Lara Resende é o mais cotado caso a candidata do PSB vença, embora ela jamais tenha dito isso. Ex-diretor do BC (governo Sarney) e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também tem a seu favor, como os outros, a experiência no setor público e a desenvoltura no mercado. Conheça abaixo um pouco mais de cada um desses três nomes.
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