<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/09/08/446101/20140908151912434314u.jpg" alt="No pé do ofício de convocação, o militar José Conegundes responde: "Não colaboro com o inimigo"" />Não vou comparecer. Se virem. Não colaboro com o inimigo;. Esta foi a resposta do militar da reserva José Conegundes do Nascimento a uma convocação da Comissão Nacional da Verdade (CNV), para prestar depoimento em uma audiência pública sobre o período da guerrilha do Araguaia (1967-1974). Nenhum dos cinco militares convocados pela CNV compareceu ao encontro, ocorrido no fim da manhã de hoje, em Brasília. A CNV pedirá ao Ministério da Defesa que instale um procedimento administrativo para apurar a conduta dos militares.<br /><br />;É uma afronta à Comissão, que foi constituída por lei e tem o direito de colher esses depoimentos. Nós optamos por informar o ministro, para que Ministério da Defesa apure. Até porque, nós estamos diante de uma infração disciplinar, e nesse sentido há que se verificar se isso não está decorrendo de problemas de saúde, tal a gravidade da afronta;, disse o coordenador da CNV, Pedro Dallari.<br /><br />Além de Conegundes, o militar da reserva José Brant Teixeira também decidiu não comparecer, justificando que ;Segundo orientação do Comando do Exército, as convocações devem partir daquela autoridade;, embora não exista base legal para isso. Os outros três militares convocados (Leo Frederico Cinelli, Ênio Mandetta e Sebastião Rodrigues de Moura, mais conhecido como ;Major Curió) alegaram problemas de saúde e também não compareceram. Em tese, o não comparecimento sem uma justificativa plausível configura crime de desobediência e abre a possibilidade de condução coercitiva (à força).<br /><br /><strong>Rubens Paiva</strong><br />Nesta terça-feira, a CNV pretende ouvir o general José Antônio Nogueira Belham. Ele era o chefe da unidade do DOI-Codi do Rio de Janeiro, onde foi torturado e morto o ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971. Belham ainda não respondeu à convocação da CNV. Além deve, também podem ser ouvidos os militares Carlos Orlando Fonseca, que acompanhou os acontecimentos na guerrilha do Araguaia, e Pedro Ivo Moezia de Lima, que chefiou o DOI-Codi em São Paulo. [SAIBAMAIS]<a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20politica%20brasil%20economia%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22245%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><br /></a></p>