O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse, na manhã deste domingo (7/9), que as informações passadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal são "mais um incidente" que mostram a necessidade de reforma política no país. As denúncias de um esquema de corrupção na empresa atingem a base aliada da presidente Dilma Rousseff.
[SAIBAMAIS]"(Sem financiamento público de campanha) Nós não temos como acabar com a corrupção e livrar o Congresso dessa dependência econômica (de empresas que banquem as corridas eleitorais", disse o ministro, depois de assistir ao lado de Dilma, ao desfile cívico de 7 de setembro, em Brasília. A presidente saiu sem falar com a imprensa.
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Em delação premiada, Costa, que foi preso na Operação Lava Jato, da PF, em março, envolveu políticos em esquema de recebimento de propina de empresas por contatos com a Petrobras. As denúncias envolvem PT, PSB, PMDB e PP. São governadores, senadores, deputados e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de acordo com a revista Veja.
Gilberto Carvalho repetiu discurso da presidente Dilma de que o Planalto precisa de mais informações sobre o que foi dito por Costa para tomar "as providências cabíveis".