A Igreja Católica, mesmo que não oficialmente, tem candidato a presidente da República?
Não. A Igreja respeita a liberdade do eleitor e convida as pessoas de fé a não terem medo da política.
Mas há preferências. Não existe um candidato que se encaixe melhor nesse perfil?
Não assumimos posição político-partidária. O que temos tentado fazer é encorajar os eleitores. Não se pode continuar com aquele pensamento de que ;política é coisa de ladrão e corrupto;, ;política não presta; ou ;quem entra na política se corrompe;. São estereótipos que vamos repetindo e não resolvemos nada. Somos todos responsáveis pelo bem comum. Não podemos fugir dessa responsabilidade. Temos uma condição de cidadãos. Somos, portanto, essencialmente políticos.
Por que tantos padres têm se candidato, mesmo com a posição oficial contrária da Igreja?
Eu diria que é uma forma de fugir do próprio ministério. E é por isso que padres não devem se candidatar: porque temos um ministério religioso a exercer, uma função muito própria. Ser político não é uma atividade compatível com a vida sacerdotal.
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