Testemunhas ouvidas pelo Correio, em Santos, relatam ter visto fogo e fumaça saindo do Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, antes da queda que matou sete pessoas, na última quarta-feira. Embora o modelo do avião seja considerado confiável e seguro, e ainda não esteja descartada uma colisão aérea, a aeronave na qual estava Eduardo Campos já havia sofrido uma pane elétrica, em 16 de junho, quando decolaria de Londrina rumo a Maringá, ambas no Paraná, e distantes entre si em cerca de 100km.
;Quando (Campos) vinha para Maringá para dar uma palestra, o avião teve um problema no sistema elétrica, na ignição. Ele, os assessores e Marina (Silva) vieram, então, de carro. O avião permaneceu no Aeroporto José Richa, em Londrina;, revelou à imprensa o deputado estadual do Paraná Wilson Quinteiro (PSB). O parlamentar fretou outra aeronave para a comitiva de Campos, que precisava chegar ao Rio de Janeiro no dia seguinte. Quinteiro diz que ficou chocado ao saber do acidente que vitimou o presidente do PSB. ;Quando soube do acidente, fui ver o modelo e me espantei quando soube que era o mesmo. É um momento muito triste para todo o Brasil;, lamenta.