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Novas denúncias recolocam a Petrobras nos embates eleitorais

Suspeita de que os depoimentos de Graça Foster e de ex-dirigentes da empresa foram combinados com o governo devolve a CPI aos holofotes e ganha contornos eleitorais

Praticamente esquecida em duas CPIs ; uma mista e outra exclusiva do Senado ;, a crise da Petrobras voltou à agenda eleitoral após a divulgação de um vídeo no qual há a indicação de que os depoimentos de Maria das Graças Foster (presidente da estatal), José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da empresa) e Nestor Cerveró (ex-diretor da área internacional) tiveram as respostas combinadas com o governo. Integrantes da oposição protocolaram ontem uma série de ações contra os envolvidos no processo. ;Foi feito um grande entendimento para blindar a presidente Dilma (Rousseff). A gravação deixa claro que houve uma combinação para desmoralizar o Congresso e a CPI;, protestou o coordenador da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG), senador José Agripino Maia (DEM-RN).



A presidente Dilma Rousseff não quis se envolver na polêmica. ;Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso;, afirmou, após visitar uma Unidade Básica de Saúde em Guarulhos (SP). Na noite de ontem, a Petrobras afirmou, em nota, ter tido acesso às perguntas no site do Senado Federal, em 14 de maio e 2 de junho. A estatal disse ainda que, ;como toda grande corporação;, prepara executivos e ex-executivos ;com simulações de perguntas e respostas;.

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