Naira Trindade, Jacqueline Saraiva
postado em 05/07/2014 13:49
Tirando do plano de governo temas polêmicos, como anistia e regulação da mídia, o Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou, neste sábado (5/7), a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. No último dia de prazo, o deputado federal Geraldo Magela (DF) chegou por volta das 12h40 à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realizar o processo, por meio de uma procuração assinada por Dilma. Na documentação entregue ao tribunal, o PT estimou em R$ 298 milhões o gasto máximo da campanha, que tem como lema a frase ;com a força do povo;.[SAIBAMAIS]O coordenador do programa de Dilma, Alessandro Teixeira, acompanhou o processo, além do tesoureiro, Edinho Silva. O pedido de Dilma e dos demais candidatos ainda serão julgados pelo TSE, que analisará se o candidato preenche os requisitos para ser eleito.
A previsão é de que Aécio Neves (PSDB) apresente a candidatura dele, também por meio de procuração a um advogado, às 14h30. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) assinou pessoalmente os documentos nessa quinta-feira (3/7).
Gastos
Ao registrar a candidatura, os concorrentes informam a pretensão máxima de gastos para a campanha. Eduardo Campos previu usar até R$ 150 milhões na disputa. Pastor Everaldo (PSC) definiu gastos de R$ 50 milhões. Candidato pela quarta vez, José Maria Eymael (PSDC) estipulou o limite de R$ 25 milhões. O custo máximo previsto por Eduardo Jorge (PV) é de R$ 20 milhões.
Na sequência aparece Levy Fidélix (PRTB), que orçou em R$ 12 milhões os custos da campanha. Já a presidenciável Luciana Genro (PSol) tem orçamento mais baixo, de R$ 900 mil. Concorrente pelo PSTU, Zé Maria poderá gastar, no máximo, R$ 400 mil. E Mauro Iasi (PCB) estipulou teto de gastos de R$ 100 mil.