A cinco dias da convenção que vai homologar a pré-candidatura à reeleição, a presidente Dilma Rousseff dedicou parte da segunda-feira à costura do apoio de legendas aliadas e à tentativa de destravar problemas nos palanques regionais. Ela se reuniu com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o do Amazonas, José Melo, ambos do Pros, legenda criada para apoiá-la, mas que vem ensaiando discurso de oposição em alguns estados. Além do Pros, Dilma tem problemas com o PP, o PR e o PDT nas unidades da Federação, além do PMDB, que manifesta insatisfação com aproximação da presidente com o Pros no Ceará.
Adversário da presidente na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) repetiu os ataques à gestão petista no governo federal, especialmente no campo das alianças. ;Não é só tirar as pessoas do governo, é mudar o jeito de governar. É colocar na oposição aqueles que cercam todos os governos que vão a Brasília;, disse Campos, em visita ao Hospital do Câncer, em Londrina (PR), referindo-se ao PMDB.
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