As investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, identificaram depósitos de empresas acusadas de desviar dinheiro da Petrobras para contas na Suíça atribuídas ao doleiro Alberto Youssef. Fornecedoras da petroleira, as empresas Sanko Sider e a OAS são apontadas como depositárias de quantias nas contas mantidas no exterior. Esta semana, o Ministério Público suíço bloqueou US$ 28 milhões vinculados à Lava-Jato e mantidos em cinco bancos do país europeu: US$ 23 milhões seriam do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, e outros US$ 5 milhões são atribuídos ao doleiro Youssef.
As investigações mostram que a Sanko Sider pagou pelo menos R$ 10 milhões no fornecimento de tubos de aço para as obras da Refinaria Abreu e Lima. O montante era repassado a Youssef no Brasil por meio das empresas dele: a GDF Investimentos e a MO Consultoria, que traziam tubos da China. Entre 2011 e 2013, foram fechados 29 contratos de fornecimento. Porém, segundo a PF, os pagamentos ocorreram este ano.
As investigações mostram que a Sanko Sider pagou pelo menos R$ 10 milhões no fornecimento de tubos de aço para as obras da Refinaria Abreu e Lima. O montante era repassado a Youssef no Brasil por meio das empresas dele: a GDF Investimentos e a MO Consultoria, que traziam tubos da China. Entre 2011 e 2013, foram fechados 29 contratos de fornecimento. Porém, segundo a PF, os pagamentos ocorreram este ano.