[SAIBAMAIS]Paulo Roberto da Costa repudiou e acusou a imprensa por divulgar ;dezenas de fatos irreais". "A Petrobas é uma empresa séria e competente. Muita coisa foi dita de forma antiética e sem provas;, disse o ex-diretor ao negar ter feito lavagem de dinheiro que, supostamente, teria sido desviado da estatal. ;Colocaram minha figura em posição extremamente delicada e sem fundamentos. Não se joga na lata de lixo meus 35 anos de Petrobras, como fizeram. Prejudicaram minha história e minha família;, acrescentou.
Costa admitiu que conheceu Youssef, a quem prestou serviço de consultoria sobre ser ou não vantajosa a compra, pelo doleiro, da empresa Eco Global ; empresa que estaria prestes a assinar contrato com a Petrobras. Como forma de pagamento pela consultoria, Costa teria recebido um veículo Land Rover. ;A consultoria foi acertada em 330 mil, mas o Youssef perguntou se poderia pagar com essa Land Rover que custaria R$ 300 mil mais 50 mil da blindagem feita em São Paulo. Como eu estava procurando um carro novo, aceitei. Mas foi para pagar pela consultoria;, disse ele.
Segundo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público não foram encontradas provas de que os repasses ou comissões pagos ao ex-diretor ; valores que, segundo os investigadores podem estar relacionados a lavagem de dinheiro ; tenham sido prestados. Moro era responsável pela condução do processo, mas a investigação foi suspensa e remetida ao Supremo por determinação do ministro Zavascki. Costa confirmou não ter assinado nenhum contrato pela consultoria, o que poderia servir de prova da prestação do serviço. ;O que houve foi trabalho;, disse.