Ao abrir seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na Petrobras, o ex-diretor de abastecimento da empresa Paulo Roberto da Costa criticou a imprensa, que, segundo ele, publicou fatos irreais, sem lhe conceder o direito de defesa nos 59 dias em que esteve preso. "Fiquei esse tempo recluso e muita coisa foi dita de forma antiética. Repudio com veemência a acusação de que a Petrobras é dominada por organização criminosa. A Petrobras não é nada disso que está se falando. É uma empresa séria e competente", afirmou.
O ex-diretor da estatal foi preso em março pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, que investigou esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em sua exposição inicial, Paulo Roberto Costa não se manifestou sobre seu suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, também preso pela PF.