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PT, PMDB, PCdoB e PP torcem pelo mundial pensando nas eleições de outubro

As legendas também estão interessadas na conclusão das obras relacionadas ao megaevento esportivo



O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), chegou a cogitar deixar a pasta para candidatar-se a um novo mandato de deputado federal em outubro, mas acabou convencido pela presidente Dilma Rousseff a permanecer no cargo e conduzir os trabalhos da Copa. O partido comanda o Esporte desde 2003, ainda durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2007, sob a gestão de Orlando Silva, o Brasil descobriu que sediaria o Mundial. Agora, corre contra o tempo para dar tudo certo.

De todas as legendas envolvidas no processo, a situação do PCdoB talvez seja a mais cômoda. Os jogos serão disputados nos 12 estádios construídos ou reformados para essa finalidade. Em alguns casos, financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e, em outros, com verbas da iniciativa privada. Aldo é obrigado a acompanhar as obras da matriz de responsabilidades entregues à Fifa, mas se esquiva de responder de forma direta por eventuais atrasos nas obras de mobilidade urbana e nos aeroportos.

O PP tem sob sua tutela uma das áreas mais criticadas do Mundial e do chamado legado da Copa: a mobilidade urbana. As cidades sedes transformaram-se em imensos canteiros de obras e poucas delas serão entregues a tempo para atender turistas ; nacionais e estrangeiros ; e os moradores das respectivas cidades. Ao longo dos últimos três anos, foram destinados R$ 12,85 bilhões, exclusivamente para obras de mobilidade nos locais que sediarão os jogos. Isso representa quase 14% dos R$ 93,08 bilhões reservados ao setor desde o primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff.

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