Divergente de Joaquim Barbosa em grande parte das decisões do julgamento do mensalão, o ministro Ricardo Lewandowski assume o Supremo Tribunal Federal (STF) depois da saída do atual presidente, anunciada para junho. Profissionais do meio jurídico avaliam que, por ter perfil mais ;diplomático;, Lewandowski terá uma interlocução melhor com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de retomar uma boa relação com associações representativas, com as quais Barbosa conviveu em constante conflito.
Como atual vice-presidente da Corte, Lewandowski assumirá a presidência interinamente assim que Barbosa se aposentar. Depois, deve ser marcada a eleição para o cargo, que, por tradição, segue a ordem da antiguidade. O mandato é de dois anos.
No Supremo há oito anos, Lewandowski entrou na magistratura por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Judiciário de São Paulo. Tem trajetória acadêmica, sendo professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Chegou à Suprema Corte, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sugestão do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. Primeiro ministro nomeado depois do escândalo do mensalão, teve a indicação questionada por especialistas da área por suposta proximidade a petistas.
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