Nem mesmo a ala do PMDB satisfeita com a aliança do partido com o PT ficou imune às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre palanques. Até ele, que tinha um bom trânsito no maior partido aliado, conseguiu azedar ainda mais a relação. No Encontro Nacional do PT, organizado para reforçar a pré-candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, Lula disse que não está sujeito aos acordos feitos pelo presidente do PT, Rui Falcão. ;Temos um pequeno problema para resolver que é o seguinte: a Dilma, por conta dos acordos da aliança, não vai poder ir a vários lugares. Eu não sou presidente do PT. Então, não estou subordinado aos acordos que o Rui Falcão fez. Aonde tiver candidato do PT, eu estarei lá;, disse.
Desde o encontro, feito há cerca de duas semanas, os peemedebistas mais conciliatórios buscam, ainda sem sucesso, acertar a relação. Outros, mesmo sinalizando apoio à manutenção da chapa de Dilma com o vice-presidente, Michel Temer, assim como os dissidentes, não querem saber de conversa. O argumento é que o ex-presidente está agindo como o PT, sem atenção com as alianças, e que o peso do PMDB é essencial para a vitória da Dilma.
Para os peemedebistas, há o entendimento de que a imagem de Lula ; que na sexta-feira disse ser babaquice ter metrô até os estádios da Copa ; é fundamental em alguns estados. Uma fonte do partido ressalta que o fator político de Lula como cabo eleitoral é tamanho que é usado como suporte para a presidente Dilma Rousseff. ;A figura dele é fundamental em alguns estados, por isso essa presença precisa ser conversada. E está sendo. É preciso estabelecer padrões;, disse.
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