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Senado recebe pedido do Supremo para dar explicações sobre CPI da Petrobras

De acordo com o despacho da ministra, Renan Calheiros terá 48 horas para prestar ao Supremo as informações que julgar necessárias a respeito do assunto



No entendimento de Renan, remetido e confirmado posteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça, a CPI deve investigar denúncias relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras e a contratos entre a estatal e a empresa holandesa SMB Offshore, além de alegações de risco à segurança de trabalhadores e equipamentos, construção de refinarias, contratos dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal e investimentos no Porto de Suape.

A oposição pede que o STF cancele liminarmente a decisão do presidente do Senado de ampliar o alcance da CPI, alegando que a decisão contraria direito líquido e certo da minoria parlamentar de constituir comissão parlamentar de inquérito. Já o mandado de segurança impetrado pela senadora Ana Rita (PT-ES) questiona a própria CPI requerida pela oposição com o argumento de que os quatro temas relacionados à Petrobras já seriam desconexos entre si.

A expectativa é que o Supremo defina o que se entende por "fato determinado", requisito para a criação de CPIs, segundo a Constituição.