Dilma também argumentou que o Brasil, apesar das inconstâncias do mercado financeiro internacional, conseguiu acumular reservas nos últimos anos. ;Temos um conjunto de reservas que nos preserva em relação à extrema volatilidade. Somos um dos países em desenvolvimento que tem maior número de reservas, chegamos a US$ 377 bilhões;, apontou.
Em discurso direcionado à associações comerciais, micro e pequenos empresários, Dilma defendeu enfaticamente a desburocratização e a simplificação de processos para quem quer investir em pequenos negócios. ;Sabemos que a burocracia mata a inventividade, a criatividade, a liberdade de iniciativa e dificulta o empreendedorismo;, frisou. ;A desburocratização da relação do Estado com as micro e pequenas empresas torna-se algo central. O governo está totalmente comprometido com o processo de desburocratização;, acrescentou.
Entre as medidas de desburocratização para o setor, Dilma disse que o governo trabalha para diminuir para cinco dias o tempo para a abertura ou o fechamento de uma empresa. A presidente listou, também, a universalização do Simples Nacional, a ampliação das linhas de crédito para micro e pequenos empresários e a criação de um programa de capacitação nos moldes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como metas do governo para beneficiar o setor.
Segundo Dilma, as micro e pequenas empresas são prioridade para o governo porque o setor é um dos ;mais dinâmicos e includentes; da economia brasileira. ;É um setor que cresce contra tudo e contra todos. Tem que ser privilegiado porque é uma verdadeira estratégia de desenvolvimento produtivo do nosso país;, avaliou.