O governo Dilma Rousseff sofreu, nesta sexta-feira (31/1), mais uma baixa no ministério de 39 pastas. Na manhã de hoje, a ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social, se antecipou à exoneração iminente, comentada nos bastidores do Palácio do Planalto, e entregou o cargo à presidente. O comentário recorrente para a ;fritura; de Helena era o descontentamento com o desempenho no comando da secretaria. No lugar da ministra deve assumir o atual porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
Hoje, as redes sociais são um dos principais focos dos petistas em se tratando da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A direção do partido já prometeu para março na cartilha para orientar a militância a usar esses serviços na internet. Nessa quinta-feira, o ex-presidente Lula, em sua página no Facebook, advertiu os petistas que a internet é uma ;arma poderosíssima;.
Carta
Na carta à presidente Dilma Rousseff, Helena agradeceu a "confiança" depositada por Dilma e disse que os três anos em que ocupou o cargo foram "um período de significativas realizações" do governo, "cuja divulgação se deu com todo o entusiasmo e engajamento" da Secom.
"O critério da mídia técnica, que herdamos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que soubemos preservar e aprimorar, propiciou a oportuna e equilibrada publicidade governamental de tais ações públicas, trazendo ao cidadão informação clara e objetiva a respeito de seus direitos e das oportunidades que lhe eram postas", escreveu a ministra, destacando que atualmente há 9.963 veículos cadastrados para receber investimentos de mídia do governo, cadastro esse que foi ampliado na sua gestão.
"Acredito ter contribuído, com meu trabalho e com o esforço dos servidores da Secom, para a imagem positiva que V. Exa. e seu governo têm junto aos brasileiros, como justo reflexo do desempenho da gestão pública nesses três anos", afirmou a ministra.