Após vencer licitações em 2009 e 2011, a Unirio era responsável por 800 trabalhadores das áreas de copa, limpeza e manutenção de edifícios da Câmara, em contratos que ultrapassaram R$ 6 milhões. Nesse período, a empresa foi multada três vezes pelo Legislativo porque deixou de pagar os funcionários, que chegaram a cruzar os braços no ano passado. A Casa, mais de uma vez, teve que reter o repasse à firma para pagar os terceirizados diretamente. A situação foi relatada pelo Correio inúmeras vezes, como em abril deste ano, quando houve o protesto dos terceirizados. O contrato não foi renovado, mas eles não se livraram do problema.
O Correio teve acesso ao extrato emitido pelo Ministério da Previdência Social a pelo menos três terceirizados em que evidencia-se a ausência de depósito da parcela do INSS. Em um dos casos, a conta da funcionária ficou ao todo um ano e meio vazia. ;Mas no meu contracheque constava o desconto certinho;, relata a trabalhadora que preferiu não se identificar. ;O atendente da Previdência me disse que eu não conseguiria me aposentar desse jeito;. Outra terceirizada trabalha para a nova empresa desde agosto sem a carteira assinada porque ainda não recebeu a multa referente a demissão sem justa causa e a senha que deveria ter sido emitida pela Unirio para que ela sacasse o FGTS ainda não está disponível.
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