Uma ex-funcionária terceirizada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é acusada de usar o órgão ambiental do governo como cabide de empregos fantasmas para desviar recursos para o bolso da própria família. A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação Desfalco, em Brasília, que acabou com a prisão dela e de dois tios. Os investigadores sustentam que, desde 2010, a servidora repassou R$ 1,84 milhão para parentes como se eles trabalhassem no instituto.
A jovem, de 25 anos, cuja identidade não foi revelada, tinha acesso ao sistema de pagamento do órgão federal e inseriu o nome de pelo menos cinco parentes como funcionários ou prestadores de serviço do ICMBio. ;Ela começou o golpe com valores menores, como uma espécie de teste. Ao se sentir segura, passou a fazer repasses maiores, chegando a R$ 150 mil por mês;, relata o delegado Wesley Almeida, um dos responsáveis pelas investigações.
Um tio da ex-funcionária chegou a receber R$ 600 mil, entre 2010 e este ano. O dinheiro era imediatamente sacado e gasto com eletrodomésticos, joias, jantares em restaurantes caros, salões de beleza; Ela comprou também dois lotes no Novo Gama, no Entorno, onde construía casas. Durante a operação, dois carros e R$ 32,8 mil em espécie foram apreendidos. Nove contas-corrente de sete pessoas foram bloqueadas.
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