Até Dilma resolveu agir diretamente na ofensiva. Na segunda-feira, durante encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Palácio da Alvorada, ela pediu para o Congresso evitar a aprovação de projetos que provoquem um deficit fiscal para o país. Ontem, durante almoço no Palácio do Planalto com líderes da Câmara para discutir a prorrogação dos incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi enfático ao afirmar que o governo está se equilibrando para não tornar as coisas mais difíceis. ;Da nossa parte, as finanças estão equacionadas, mas precisamos da ajuda de vocês para que os gastos não aumentem;, pediu o ministro, segundo relato de líderes presentes no encontro.
Mantega afirmou que os países emergentes e a Europa começam a dar sinais de recuperação, o que pode aumentar as vendas brasileiras para o exterior. ;Mas não podemos nem pensar em dar mais desonerações ou incentivos internos. Não temos mais margem para isso;, disse. Ideli Salvatti comparou a situação fiscal do país com uma residência. ;Todas as famílias têm essa regra: só gastar aquilo que ganham. Os governos, mais do que ninguém, têm que cumprir essa regra.;
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