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Morte de JK: Ex-motorista de ônibus diz que foi vítima de armação

Comissão dos Direitos Humanos deve pedir uma audiência com a comissão Nacional da Verdade para que a morte de Juscelino Kubistschek seja considerada assassinato



Ainda conforme o motorista, que voltou a contar a história, ele teria passado com o ônibus logo após o acidente, mas que, ao perceber que os ocupantes do veículo estavam mortos, seguiu viagem com os 33 passageiros.

O corpo do motorista de JK, Geraldo Ribeiro, enterrado no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte, foi exumado em 1996 e a perícia constatou que o fragmento metálico encontrado em seu crânio era um prego do caixão. No entanto, o fato levantou suspeitas e a especulação é que se trata de um projétil de bala, o que pode confirmar as hipóteses levantada de que se trata de um atentado. O Governo de Minas já acatou o pedido para que seja feita nova perícia no corpo de Geraldo.

Kubitschek morreu em agosto 1976 após um acidente de carro. O ex-presidente viajava de São Paulo para o Rio num Opala dirigido pelo seu motorista, Geraldo Ribeiro, que também morreu, depois de perder o controle e se chocar com uma carreta. Conforme a história conhecida e divulgada na época , Josias Oliveira dirigia o ônibus 1.348 da Viação Cometa que teria feito o motorista de JK perder o controle do Chevrolet Opala em uma curva da Rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), e colidir de frente com uma carreta.

Os dois ocupantes do automóvel morreram. Juscelino tinha 73 anos. Dois anos antes do acidente, havia recuperado os direitos políticos cassados logo após o golpe militar de 1964 - ele era senador por Minas. A hipótese de atentado contra JK alega que o ex-presidente seria visto como ;ameaça; por setores do regime e, por isso, teria sido ;eliminado;.