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O texto de autoria dos deputados Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, e João Paulo Cunha (PT-SP) propõe que os partidos disponibilizem duas listas para as eleições de parlamentares ; uma contendo os candidatos que se declaram negros e pardos e outra com os brancos e demais raças. Assim, o eleitor terá que escolher um candidato de cada lista. Pela proposta, o número de vagas para negros e pardos de cada casa legislativa corresponderá a ;dois terços do percentual de pessoas que se tenham declarado pretas ou pardas no último censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);.
Seguindo essa lógica, a população negra e parda no Brasil, que segundo o Censo do IBGE de 2010 é de 96 milhões de pessoas (50,7%), seria representada por 173 dos 513 deputados federais. O DF, que tem direito a oito vagas na Câmara dos Deputados, teria três negros ou pardos em sua bancada, obrigatoriamente, já que 1,4 milhões de brasilienses (55,9%) declaram ter a pele negra ou parda.
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