A solenidade estava marcada para sancionar o Mais Médicos, principal bandeira eleitoral da presidente Dilma Rousseff na campanha de 2014. Inspirada pela consolidação do programa lançado em julho, Dilma fez um balanço de seus três anos de governo e dos 10 anos do PT no poder, destacou a inclusão social de 22 milhões de pessoas, comemorou o leilão de Libra que destinará R$ 300 bilhões para educação e saúde e diz que o governo está cumprindo os pactos firmados, há 120 dias, em cadeia de rádio e televisão, em resposta às manifestações ocorridas durante a Copa das Confederações. E retornou ao Mais Médicos. ;Aprovar esse programa, levando médicos para o interior, é a prova que o fim da miséria é apenas o começo;, disse a presidente.
Foi um resumo da propaganda eleitoral do PT no ano que vem. O que não significa que os demais pré-candidatos não tenham um discurso preparado para antagonizar com os petistas (veja quadro ao lado). ;Nós reconhecemos que houve avanços nos últimos 10 anos, sobretudo ao longo do governo do presidente Lula. Mas nós temos um governador (Eduardo Campos) que é possível fazer mais e melhor;, disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Para Rollemberg, não se pode aceitar que o país tenha taxas de crescimento abaixo dos 2%. Em Pernambuco, o ritmo de crescimento do estado beira os 8% ; para os petistas, isso só foi possível graças aos incentivos dados por Lula à gestão de Eduardo Campos. ;O Brasil não pode apenas se contentar com o Bolsa Família. Quem foi para as ruas em junho quer serviços públicos de qualidade, educação, saúde, segurança e transporte.;
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