Em relação ao FMI, Dilma traçou um panorama da economia mundial. A presidenta disse que, passada a fase mais aguda da crise, ela ainda continua frágil, com níveis de desemprego ;inaceitáveis;, alcançando a marca de 200 milhões de pessoas nessa situação, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A presidenta ressaltou que o fenômeno atinge países desenvolvidos e em desenvolvimento e que é preciso reforçar as tendências de crescimento da economia que dá sinais de recuperação.
;Os países emergentes, sozinhos, não podem garantir a retomada do crescimento global. Mais do que nunca, é preciso uma ação coordenada para reduzir o desemprego e restabelecer o dinamismo do comércio internacional. Estamos todos no mesmo barco;, disse Dilma. O Brasil, segundo ela, conta com três linhas para a recuperação econômica: compromisso com políticas macroeconômicas sólidas, manutenção de políticas sociais inclusivas e adoção de medidas para aumentar sua produtividade e, consequentemente, a competitividade do país.