São Paulo ; O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (18/9) que os Estados Unidos praticaram espionagem industrial contra o Brasil. ;A partir do momento em que estão fazendo escuta e monitoramento de dados de políticos brasileiros, inclusive da presidenta da República, e de empresas como a Petrobras, isso não tem nada a ver com a segurança dos Estados Unidos, isso é espionagem industrial;, disse.
O ministro disse acreditar que as ações não têm respaldo na legislação americana. ;É tentativa de obter informações que, na minha opinião, nem mesmo com a legislação que os Estados Unidos têm, que legitima a atividade de espionagem, isso é ilegal. A lei americana não prevê esse tipo de coisa;, acrescentou antes de fazer palestra no encontro da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).
;É evidente que se um país faz monitoramento de informações, atividades de inteligência, para se defender de eventuais ataques, principalmente se defender de ataques terroristas, com a história que têm os Estados Unidos, o mundo inteiro acha isso uma coisa razoável;, ponderou sobre os limites que seriam considerados legítimos.
Bernardo avaliou que o adiamento da visita que a presidente Dilma Rousseff faria aos Estados Unidos em outubro era a única resposta possível, porque o governo americano não respondeu satisfatoriamente às denúncias. ;O que o presidente [dos EUA, Barack] Obama deveria ter feito é dizer: ;Foi errado. Nós vamos redirecionar, readequar isso;. Infelizmente, isso não aconteceu. Eu acho, então, que não tinha alternativa [além de adiar a visita];, ressaltou.
O ministro disse que o governo está pensando em formas de reforçar a proteção contra ações de espionagem. ;Nós temos que reforçar os nossos investimentos em redes mais seguras;, disse durante a palestra. Entre as ações, Bernardo destacou o lançamento de um satélite previsto para o final de 2015. ;A ideia é usar o satélite para as comunicações estratégicas do Ministério da Defesa e das Forças Armadas. E, também, para fazer provimento de banda larga nas regiões mais distantes;, explicou.
O ministro disse acreditar que as ações não têm respaldo na legislação americana. ;É tentativa de obter informações que, na minha opinião, nem mesmo com a legislação que os Estados Unidos têm, que legitima a atividade de espionagem, isso é ilegal. A lei americana não prevê esse tipo de coisa;, acrescentou antes de fazer palestra no encontro da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).
;É evidente que se um país faz monitoramento de informações, atividades de inteligência, para se defender de eventuais ataques, principalmente se defender de ataques terroristas, com a história que têm os Estados Unidos, o mundo inteiro acha isso uma coisa razoável;, ponderou sobre os limites que seriam considerados legítimos.
Bernardo avaliou que o adiamento da visita que a presidente Dilma Rousseff faria aos Estados Unidos em outubro era a única resposta possível, porque o governo americano não respondeu satisfatoriamente às denúncias. ;O que o presidente [dos EUA, Barack] Obama deveria ter feito é dizer: ;Foi errado. Nós vamos redirecionar, readequar isso;. Infelizmente, isso não aconteceu. Eu acho, então, que não tinha alternativa [além de adiar a visita];, ressaltou.
O ministro disse que o governo está pensando em formas de reforçar a proteção contra ações de espionagem. ;Nós temos que reforçar os nossos investimentos em redes mais seguras;, disse durante a palestra. Entre as ações, Bernardo destacou o lançamento de um satélite previsto para o final de 2015. ;A ideia é usar o satélite para as comunicações estratégicas do Ministério da Defesa e das Forças Armadas. E, também, para fazer provimento de banda larga nas regiões mais distantes;, explicou.