A primeira reunião começou por volta das 10h e teve a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, e da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. A segunda, logo em seguida, teve, além de Cardozo, os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.
Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, as duas reuniões já terminaram. Nenhum dos ministros falou. Desde que as informações começaram a ser divulgadas, em junho, os ministros das Comunicações e da Justiça manifestaram preocupação com as denúncias, consideradas atos contra a liberdade dos cidadãos e a soberania nacional.
[SAIBAMAIS]Além disso, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, foi convocado formalmente hoje pelo Ministério das Relações Exteriores para dar explicações. Dilma também vai recorrer à Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir a violação de privacidade de autoridades e cidadãos brasileiros.
A decisão foi tomada ontem, às vésperas da viagem de Dilma para São Petersburgo. Durante a tarde, já sabendo das denúncias, ela discutiu o assunto com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Gleisi Hoffmann (Casas Civil), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Helena Chagas (Comunicação Social).
A reportagem contou com a colaboração do jornalista Glen Greenwald, do jornal The Guardian, que divulgou os documentos do ex-técnico de informático Edward Snowden, procurado pelos Estados Unidos.
Com informações da France Presse e Agência Brasil